1O que é?
A esterilização masculina, ou vasectomia, é um método contracetivo irreversível que implica um procedimento cirúrgico simples que consiste no corte, selagem ou laqueação dos canais deferentes. 1,2
2Qual o seu perfil de eficácia?
Com a esterilização masculina, 0,10 em cada 100 mulheres apresentaram uma gravidez não desejada durante o primeiro ano após a cirurgia.3
- Uso perfeito: 99,9%
- Uso típico: 99,85%
3Como se utiliza?
Na esterilização masculina os canais deferentes são fechados, impedindo que os espermatozoides avancem e façam parte do sémen. O sémen é ejaculado, mas por não conter espermatozoides, não pode provocar uma gravidez.
Para atingir os canais, o médico realiza uma pequena punção ou uma pequena incisão na pele do escroto. De seguida, corta ou bloqueia os canais deferentes. Este procedimento realiza-se sob anestesia local.
Não provoca disfunção sexual nem afeta o desejo sexual do homem.1,2
Atenção que este método só é eficaz 3 meses após o procedimento, pelo que, se tiveres relações sexuais durante este período, deverás usar um método contracetivo adicional.2
4Será este o método adequado para ti?
Este método pode estar indicado para ti se:
- Queres um contracetivo cirúrgico permanente, com base numa decisão ponderada de que não queres ter (mais) filhos.
- Não queres voltar a ter de te preocupar com uma potencial gravidez não desejada ou com a toma de contracetivos.1,2
5Pode ser usado durante a amamentação?
Sim. Este método não tem qualquer influência na mulher, pelo que pode ser usado durante a amamentação.2
6Quem não pode efetuar a esterilização masculina?
De acordo com a legislação portuguesa, homens com menos de 25 anos não podem optar por este método.4
7Proteção contra IST
Este método não protege contra infeções sexualmente transmissíveis (IST).2
Referências:
- The Family Planning Association (FPA). Your guide to male and female sterilization 2018
- World Health Organization Department of Reproductive Health and Research (WHO/RHR) and Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health/Center for Communication Programs (CCP), Knowledge for Health Project. Family Planning: A Global Handbook for Providers (2022 update). Baltimore and Geneva: CCP and WHO, 2022.
- Trussell, J., “Contraceptive Failure in the United States.” Contraception, no. 83(5) (May 2011): 397-404.
- Sociedade Portuguesa da Contraceção, Sociedade Portuguesa de Ginecologia e Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução. Consenso Sobre Contraceção. 2020.
PT-NON-110059 04/2024